RITA VON HUNTY: DISCURSIVE PERFORMANCES ON THE TEMPERO DRAG CHANNEL
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-256Keywords:
Cultural Pedagogies, Body, Gender and Sexuality, Discursive Performances, Rita Von Hunty, Tempero Drag ChannelAbstract
Through cultural pedagogies, types of thoughts and actions are constructed in relation to oneself, others, and the world, producing specific meanings that teach and (re)produce particular types of identities and subjectivities about body(ies), gender(s), and sexuality(ies). In the context of cultural studies, the Tempero Drag channel, which features performances by Rita Von Hunty, aims to teach meaning-making through its discursive and humorous performances. In this context, the objective of this article was to discuss recurring themes and approaches in Rita Von Hunty's discursive and videographic performances about body(ies), gender(s), and sexuality(ies). The method used was qualitative, descriptive, and analytical, employing a non-participant observation methodological strategy. The analytical technique used was cultural analysis, and the discursive performances of Rita Von Hunty were analyzed, with emphasis on the themes of (1) body(ies), gender(s) and sexuality(ies), (2) LGBTphobia, (3) heteronormativity and misogyny; and (4) control of bodies and biopower. "Discursive performances" are communicative practices that employ verbal and nonverbal language to influence interpretations in sociocultural contexts, shaped by cultural norms and values. They play a central role in the reproduction and contestation of discourses and identities, involving the selection of words to create specific effects and express identity. Understanding language as social action is fundamental to critical thinking. Rita Von Hunty exemplifies this understanding by connecting specific themes to broader issues, addressing corporeality, gender identities, LGBTQIAPN+ discrimination, heterosexual and cisgender norms, misogyny, and biopower; enriching her speech with humor, personal and academic references, as well as the inclusion of a sign language interpreter.
Downloads
References
ALENCAR, C. N. NA PERIFERIA DOS ESTUDOS DA LINGUAGEM: Práticas culturais discursivas do Movimento Sem Terra. Revista Passagens, v. 6, n. 1, p. 72-92, 2015. Disponível em: https://encurtador.com.br/joDGT. Acesso em: 21 fev. 2024.
BARROS, A. G.; SÁ-SILVA, J R. O pensamento queer nos escritos de Guacira Lopes Louro. Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade, v. 10, n. 22, p. 428-448, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.55028/pdres.v10i23.15870. Disponível em: https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/15870. Acesso em: 08 ago. 2023.
BARROS, L. M. de; MARTINO, B. Ódio, violência, negação e exclusão dos outros na sociedade midiatizada: Apresentação do dossiê. Revista Comunicação Midiática, v. 17, n. 2, p. 6-9, 2022. Disponível em: https://www2.faac.unesp.br/comunicacaomidiatica/index.php/CM/article/view/558/448. Acesso em: 08 ago. 2023.
BAILEY, J. M. et al. Sexual orientation, controversy and science. Psychological Science in the Public Interest, v. 17, n. 2, p. 45-101, 2016. DOI: https://doi.org/10.1177/1529100616637616. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/1529100616637616. Acesso em: 09 abr. 2023.
BORGES, T. R. S. Mulheres brancas, branquitude e afeto: reflexões acerca de performances raciais e afetivas brancas, o sentir crítico e o fazer Acadêmico. Tese (Doutorado em Letras) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/61008/61008.PDF. Acesso em: 12 jul. 2024.
BUTLER, J. Actos perfomativos e constituição de gênero: um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. In: Macedo, A; Rayner, F. (Org.). Gênero, cultura visual e perfomance. Antologia crítica. Universidade do Minho/Húmus, pp. 69-88., 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/elbc/a/ChZ7knwZx6T4XcVwdNYhJ8t/?lang=pt&format=html&stop=next. Acesso em: 14 mar. 2023.
BUTLER, J. Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Editora José Olympio, 2018.
CARTAXO, M. S. B. Violência Contra a Mulher: Uma Pandemia Invisível. Lisbon, 2023.
COSTA, L. E. N. O ódio à transgeneridade advém do ódio à feminilidade-hipossuficiências e vulnerabilidades da sigla T da comunidade LGBTQIA+. 2022. Monografia (Graduação Direito) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022. Disponível em: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5063. Acesso em: 27 nov. 2023.
COUTO, E. S.; GOELLNER, S. V. Corpos mutantes. Ensaios sobre novas (d)eficiências corporais. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
DARCIE, M. P.; SOUSA, J. F.; NASCIMENTO, M. dos S. “WE ALL BORN NAKED AND THE REST IS DRAG”: CULTURA E IDENTIDADE DA DRAG QUEEN NO AMBIENTE MIDIÁTICO DO REALITY SHOW RUPAUL’S DRAG RACE. Comunicologia - Revista de Comunicação da Universidade Católica de Brasília, v. 13, n. 1, p. 69 - 84, 11 out. 2020. DOI: https://doi.org/10.31501/comunicologia.v13i1.10457. Disponível em: https://doi.org/10.31501/comunicologia.v13i1.10457. Acesso em: 28 set. 2023.
DIB, P. N. T. et al. A Sexualidade da personagem Laura no filme" A Partilha": uma análise discursiva. Nova Perspectiva Sistêmica, v. 32, n. 75, p. 59-73, 2023. DOI: https://doi.org/10.38034/nps.v32i75.665. Disponível em: https://revistanps.emnuvens.com.br/nps/article/view/665/550. Acesso em: 21 fev. 2024.
EDUCALINGO. Performer. 2023. Disponível em: https://educalingo.com/pt/dic-en/performer. Acesso em: 14 mar. 2023.
ESCOSTEGUY, A. C.; SCHULMAN, N.; JOHNSON, R. O que é, afinal, estudos culturais. 5. ed. Autêntica Editora, 2020.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Vozes, 2010.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. São Paulo: Vozes, 2014.
FOUCAULT, M. A história da sexualidade 1: a vontade de saber. São Paulo: Paz e Terra, 2020a.
FOUCAULT, M. A história da sexualidade 4: as confissões da carne. São Paulo: Paz e Terra, 2020b.
FURYAMA, L. A. et al. A NATURALIZAÇÃO DE DISCURSOS MACHISTAS: REFLEXÕES SOBRE O COTIDIANO E O ENFRENTAMENTO DA OPRESSÃO. Revista Feminismos, v. 11, n. 1, 2023. DOI: https://doi.org/10.9771/rf.v11i1.43948. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/43948. Acesso em: 27 nov. 2023.
FURLANETTO, M. F. et al. Educação sexual em escolas brasileiras: revisão sistemática da literatura. Cadernos de Pesquisa, v. 48, n. 168, p. 550-571, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/198053145084. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/FnJLpCKWxMc4CMr8mHyShLs/?lang=pt. Acesso em: 09 abr. 2023.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2022.
GRILO, J. de S. P.; BARBOSA, J. C.; MAKNAMARA, M. O dispositivo da especificidade matemática e a produção do sujeito-professor(a)-de-matemática. Zetetike, Campinas, SP, v. 29, n. 00, p. e021011, 2021. DOI: 10.20396/zet.v29i00.8661833. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8661833. Acesso em: 11 jul. 2024.
GREGÓRIO, L. Rita Von Hunty, a drag queen que dá aulas de política: "Intolerância é enfraquecedora das lutas". 2020. Disponível em: https://revistaquem.globo.com/Entrevista/noticia/2020/06/rita-von-hunty-drag-queen-que-da-aulas-de-politica-intolerancia-e-enfraquecedora-das-lutas.html. Acesso em: 21 fev. 2023.
JOHNSON, T. Pesquisa Social Mediada por Computador: questões, metodologia e técnicas qualitativas. Rio de Janeiro: E-papers, 2010.
KVELLER, D. B.; NARDI, H. C. Performance, performatividade, perfechatividade: repensando nós conceituais nos estudos queer. Cadernos Pagu, p. e226617, 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/18094449202200660017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cpa/a/gfBDZHVGnsP4DRTZ9yNnyGb/?format=html&lang=pt. Acesso em: 17 nov. 2023.
MARIETTO, M. L. Observação participante e não participante: contextualização teórica e sugestão de roteiro para aplicação dos métodos. Revista Ibero Americana de Estratégia, v. 17, n. 4, p. 05-18, 2018. DOI: https://doi.org/10.5585/ijsm.v17i4.2717. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/3312/331259758002/331259758002.pdf. Acesso em: 24 nov. 2023.
MARTINS, R.; TOURINHO, I. Pedagogias culturais. Fundação de Apoio a Tecnologia e Ciencia-Editora UFSM, 2020.
MINAYO, M. C. Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: consensos e controvérsias. Revista Pesquisa Qualitativa. São Paulo (SP), v.5, n. 7, p. 01-12, abr. 2017. Disponível em: https://editora.sepq.org.br/rpq/article/view/82/59. Acesso em: 07 ago 2022.
MORAES, A. L. C. A análise cultural: um método de procedimentos em pesquisas. Questões Transversais: Revista de Epistemologias da Comunicação, São Leopoldo, v. 4, n. 7, p. 28-36, jan./jun. 2016. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/12490. Acesso em: 24 nov. 2023.
NAGAMINE, R. R. V. K. Os direitos de pessoas LGBT na ONU (2000-2016). Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro), p. 28-56, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2019.31.03.a. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sess/a/Vrcbtbn33vpFVgr3v6stcsx/?lang=pt. Acesso em: 12 set. 2023.
SANTOS, A. J. dos. Vidas e amores para além da heterocisnormatividade nas experiências de travestis e mulheres transexuais. 2023. Dissertação (Mestre em Psicologia) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37668. Acesso em: 27 nov. 2023.
SILVA, M. A. da. Da performance à performatividade: possíveis diálogos com Judith Butler na antropologia de um festival de cinema. Revista Periódicus, v. 1, n. 3, p. 64-84, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.9771/peri.v1i3.14256. Acesso em: 28 set. 2023.
SILVA, G. L. da et al. Exu Pisa no Toco de um Galho Só: performance e performatividade em Exu. Revista Brasileira de Estudos da Presença, v. 12, p. e119278, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2237-2660119278. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbep/a/9LyFVXtvqxqRHvGrbH549Qd/?lang=pt. Acesso em: 17 nov. 2023.
SILVEIRA, C. da C.; MEYER, D. E. E.; FÉLIX, J. A generificação da intersetorialidade no Programa Saúde na Escola. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 100, n. 255, p. 423-442, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.100i255.3807. Disponível em: https://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/3740. Acesso em: 28 set. 2023.
SILVA, A. V. A. da. Nas margens, currículos com gêneros e sexualidades: uma leitura a partir dos anos finais do ensino fundamental em escolas estaduais de Campina Grande-PB. 2021. Tese (Doutorado em Educação), Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/22432. Acesso em: 28 set. 2023.
SILVA, P. L. N. da et al. Homofobia e violência de gênero contra lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros no brasil: revisão integrativa de publicações (2010–2020). Boletim de Conjuntura (BOCA), v. 5, n. 14, p. 116-126, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.5281/zenodo.4516688%20. Disponível em: https://zenodo.org/records/4516688. Acesso em: 12 set. 2023.
SOUZA, M. de.; CASTRO, S. M. S. de. População LGBTQIA+ e políticas públicas: Garantia e desmonte de direitos na conjuntura brasileira. Educação Sem Distância-Revista Eletrônica da Faculdade Unyleya, v. 1, n. 6, 2022. Disponível em: https://educacaosemdistancia.unyleya.edu.br/esd/article/view/162. Acesso em: 24 mar. 2023.
TEMPERO DRAG. Tempero Drag. Disponível em: https://www.youtube.com/c/TemperoDrag. Acesso em: 12 set. 2023.
WILLIAMS, R. Palavras-chave: um vocabulário de cultura e sociedade. São Paulo: Boitempo, 2007.