INADECUACIÓN DE LOS ASTREINTS CONTRA EL ESTADO: DE LA COERCIÓN GENÉRICA AL CONTROL ESTRUCTURADO DE LAS POLÍTICAS PÚBLICAS

Autores/as

  • Cleuler Barbosa das Neves
  • Nathália Suzana Costa Silva Tozetto

DOI:

https://doi.org/10.56238/revgeov16n4-065

Palabras clave:

Multas, Políticas Públicas, Agente Público, Interés Público, Litigios Estructurales

Resumen

Este artículo analiza críticamente la aplicación de multas a entidades públicas por incumplimiento de decisiones judiciales, especialmente en materia de políticas públicas sociales. Parte de la observación de que el Estado, como persona jurídica, expresa su voluntad a través de organismos y agentes públicos, y no posee voluntad subjetiva propia. Por lo tanto, imponer multas diarias a las entidades públicas resulta inadecuado, ya que ignora el origen de la resistencia del agente que actúa en su nombre. Con base en estudios doctrinales, argumenta que la responsabilidad debe recaer en el agente público que, por negligencia o mal uso de sus fines, impide el cumplimiento de la decisión judicial. El estudio también señala que el aumento de la judicialización en áreas sociales ha impactado negativamente el presupuesto público y la calidad de los servicios, especialmente en los municipios, y argumenta que tales demandas, cuando se reiteran, constituyen disputas estructurales. En estos casos, como lo estableció el Supremo Tribunal Federal en el Tema 698, la revisión judicial dialógica y la presentación de planes de cumplimiento por parte de la Administración Pública deben priorizarse sobre las medidas coercitivas genéricas. Se concluye que la aplicación indiscriminada de multas compromete el interés público y la sostenibilidad de las políticas públicas, lo que exige la adopción de mecanismos más adecuados a la estructura del Estado y a sus acciones, de conformidad con la efectividad de los derechos consagrados en la Constitución Federal.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ALMEIDA, Fernando Menezes de. A noção constitucional de “administração pública” aplicada ao Poder Judiciário. In: CONTI, José Maurício (Coord.). Poder Judiciário: orçamento, gestão e políticas públicas. 1. ed. São Paulo: Almedina, 2017.

ANJOS, E. C. S.; RIBEIRO, D. C.; MORAIS, L. V. Judicialização da saúde: uma revisão sistemática de literatura das iniciativas de diálogo institucional intersetorial. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário, v. 10, n. 1, p. 113-128, 2021.

ASSIS, Araken de. Manual da execução. 18. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

BARROS, Maurício. Orçamento e discricionariedade. In: CONTI, José Maurício; SCAFF, Fernando Facury. (Coords.). Orçamentos Públicos e Direito Financeiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

BONAVIDES, Paulo. Curso de direito Constitucional. 29. Ed. São Paulo: Malheiros, 2014.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 09 dez. 2020.

BRASIL. Código de Processo Civil. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em 10 dez. 2020.

BRASIL. Lei de Improbidade Administrativa. Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8429.htm. Acesso em 10 jan. 2020.

BRASIL. Lei de Processo Administrativo. Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm. Acesso em 10 dez. 2020.

IBGE. Relatório de Síntese de Indicadores Sociais de 2023. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/industria/9221-sintese-de-indicadores-sociais.html. Acesso em 14 abr. 2025.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 30ª ed. São Paulo: Atlas.

CRISTOVAM, José Sérgio da Silva. O conceito de interesse público no Estado Constitucional de Direito. REVISTA DA ESMESC, v. 20, n. 26, 2013.

CUNHA, Leonardo Carneiro da. A fazenda pública em juízo. 17. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020. ebook.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 27 ed. São Paulo: Atlas, 2014.

GABARDO, Emerson; REZENDE, Maurício Corrêa de Moura. O conceito de interesse público no direito administrativo brasileiro. Revista Brasileira de Estudos Políticos. Belo Horizonte. V. n. 115. jul./dez. 2017.

GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

GUERRA, Marcelo Lima. Execução contra o Poder Público. Revista de Processo, São Paulo: RT, v. 100, out.-dez. 2000.

HACHEM, Daniel Wunder. A dupla noção jurídica de interesse público em direito administrativo. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 11, n. 44, p. 59-110, abr./jun. 2011.

JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva. 2005.

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2008.

NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil. 8. ed. Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.

PEREIRA, Rafael. 4.1. A Utilização da Astreinte Contra a Fazenda Pública In: PEREIRA, Rafael. A Multa Judicial (Astreinte) - Ed. 2024. São Paulo (SP):Editora Revista dos Tribunais. 2024. Disponível em: www.jusbrasil.com.br/doutrina/a-multa-judicial-astreinte-ed-2024/2485168228. Acesso em: 29 de maio de 2025.

PINTO, Élida Graziane. 15 anos da LRF: ainda em busca do controle dos resultados das políticas públicas e da qualidade dos gastos públicos. Revista Fórum de Direito Financeiro e Econômico, n. 8, set.fev/2016. pp. 69-78.

ROMA, Zillá Oliva Roma. Considerações sobre o tema 698 do STF: a mitigada e condicionada intervenção jurisdicional em políticas públicas. Revista Gralha Azul: periódico cientifico da EJUD/PR. EDIÇÃO 25 AGO-SET/2024. p. 143/154.

VENTURA, C. A. A. et al. Alternatives for the enforcement of the right to health in Brazil. Nursing Ethics, v. 23, n. 3, p. 318-27, maio 2016.

VIEIRA, Fabiola Sulpino et al. Pesquisa assistência farmacêutica no SUS: gasto em medicamentos judicializados de estados e municípios participantes (2019-2023). Brasília, DF: Ipea, maio 2025. 49 p.: il. (Texto para Discussão, n. 3119). DOI: https:// dx.doi.org/10.38116/td3119-port

VIEIRA, Oscar Vilhena. Que reforma?. Revista Reforma da Justiça • Estud. av. 18 (51) • Ago 2004 • Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-40142004000200012. Acesso em 26 mai. 2025.

VILANOVA, André Bragança Brant. AS ASTREINTES E SUA INSERÇÃO NA PERSPECTIVA DEMOCRÁTICA DE PROCESSO: Análise democrática do art. 461 do Código de Processo Civil. Tese de Mestrado em Direito. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. 2010. Disponível em: http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Direito_VilanovaAB_1.pdf .

VITORELLI, Edilson. Levando os conceitos a sério: processo estrutural, processo coletivo, processo estratégico e suas diferenças. Revista de Processo, v. 284, p. 333-369, out. 2018.

Publicado

2025-09-22

Cómo citar

das Neves, C. B., & Tozetto, N. S. C. S. (2025). INADECUACIÓN DE LOS ASTREINTS CONTRA EL ESTADO: DE LA COERCIÓN GENÉRICA AL CONTROL ESTRUCTURADO DE LAS POLÍTICAS PÚBLICAS. Revista De Geopolítica, 16(4), e710. https://doi.org/10.56238/revgeov16n4-065