“PORQUE LA AMABA TANTO”: LA VIOLENCIA DE GÉNERO Y LAS REPRESENTACIONES DE LO FEMENINO EN EL MANGA TOMIE
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-004Palabras clave:
Narrativas de Violencia Contra las Mujeres, Representaciones Femeninas, Medios de Comunicación, Manga, TomieResumen
Este artículo, parte de la investigación realizada para la Maestría en Comunicación (PPGCOM-UFPI, 2025), propone un análisis de cómo se representan la violencia contra las mujeres y la villanía en el manga "Tomie", destacando las maneras en que las narrativas refuerzan las normas culturales y sociales que perpetúan dicha violencia. Esta obra del mangaka Junji Ito, conocido por sus historias de terror psicológico y elementos sobrenaturales, publicada por primera vez en 1987, gira en torno al personaje Tomie, con la narrativa: "una joven irresistiblemente bella provoca obsesión y violencia en los hombres que la rodean". Esta frase resume la estructura dramática de la obra, pero también revela, en capas más profundas, un poderoso comentario sobre cómo la cultura patriarcal construye, controla y castiga la figura femenina. La investigación adoptó un enfoque cualitativo, con análisis de contenido (Bardin, 2006), observando 12 imágenes seleccionadas del manga, organizadas en cinco categorías: 1) feminicidio, 2) desnudez, 3) pasión, 4) villanía, 5) hermandad masculina y 6) encantamiento. Las categorías 1, 4 y 5 se analizan en este artículo desde las perspectivas teóricas de Beauvoir (2014), Segato (2013), Elena Teles y Valeska Zanello (2017) y Alves (2021). El análisis de la violencia contra las mujeres en Tomie revela no solo la habilidad de Junji Ito para crear narrativas de terror, sino también su capacidad para abordar profundas problemáticas sociales. A través de la historia de Tomie, nos enfrentamos a la realidad de la obsesión, la cosificación y la violencia, temas que siguen resonando en la sociedad contemporánea. La repetición del feminicidio de Tomie y su regeneración a lo largo de la narrativa sugieren una crítica a la cosificación y culpabilización de las mujeres. Por lo tanto, urgen acciones concretas, considerando el aumento exponencial de las tasas de violencia contra las mujeres, que produce profundos impactos tanto en las estructuras individuales —especialmente en las víctimas— como en las dinámicas socioculturales que afectan a sus familias y comunidades.
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