REDPIL IDEOLOGY AND ITS IMPACTS ON GENDER VIOLENCE

Authors

  • Rafael José Kraisch
  • Gilmara Glória Cândido Fonseca
  • Ana Cristina Figueira de Almeida de Souza Ramos
  • Paulo Tiego Gomes de Oliveira
  • Claudio Noel de Toni Junior
  • Marilac Magela dos Santos
  • Maryane Francisca Araújo de Freitas Cavalcante

DOI:

https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-279

Keywords:

Gender-Based Violence, Redpill Ideology, Manosphere, Masculinities

Abstract

Gender-based violence in Brazil constitutes a structural phenomenon that persists despite legislative advances in recent decades. The emergence of redpill ideology in the Brazilian manosphere represents a new dimension of this problem, disseminating misogynistic discourses that legitimize male domination and disqualify feminist claims. This study analyzes the relationship between redpill ideology and impacts on gender-based violence, investigating how digital anti-feminist narratives contribute to the perpetuation of violent practices against women. The research is characterized as a qualitative study of exploratory and descriptive nature, based on critical discourse analysis of materials collected on Brazilian digital platforms between 2020 and 2024. The results reveal three main discursive axes: naturalization of inequality through biologizing arguments, male victimization as inversion of responsibilities, and systematic disqualification of women and feminism. The analysis demonstrates that redpill ideology operates as a significant obstacle to efforts to combat gender-based violence, offering contemporary ideological justifications for maintaining male privileges. The study concludes that effective public policies must include critical digital literacy strategies and deconstruction of misogynistic narratives.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Albuquerque, R. (2024). Oito anos da lei do feminicídio (13.104/15) e muitos desafios. Mediações: Revista de Ciências Sociais, 29(1), 1–19. https://doi.org/10.5433/2176-6665.2024v29n1e49160

Alves, B.; Brito, T.; Lucena, K. (2024). Avanços e desafios no enfrentamento da violência doméstica: revisão integrativa. Revista REMECS – Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde, 9(15), 195–208. https://doi.org/10.24281/rremecs2024.9.15.195208

Araújo, W.; Souza, L. (2025). Uma análise da percepção da sociedade brasileira sobre a violência contra a mulher. Programa de Iniciação Científica (PIC/UniCEUB): Relatórios de Pesquisa. https://doi.org/10.5102/pic.n0.2023.9968

Arruda, L.; Bueno, M. (2022). Violência contra a mulher. Academia de Direito, 4, 871–894. https://doi.org/10.24302/acaddir.v4.3881

Bertolin, P.; Andrade, D.; Marcandeli, R. (2025). Estaria o judiciário brasileiro apto a julgar com perspectiva de gênero? reflexões necessárias considerando a realidade nacional. Prim@ Facie, 22(51). https://doi.org/10.22478/ufpb.1678-2593.2023v22n51.66652

Bervian, G.; Costa, M.; Silva, E.; Arboit, J.; Honnef, F. (2019). Violence against rural women: conceptions of professionals in the intersectoral network of care. Enfermería Global, 18(2), 144–179. https://doi.org/10.6018/eglobal.18.2.324811

Francisco, E.; Oliveira, J.; Weizemann, L.; Karas, G.; Cheffer, M. (2024). Assistência de enfermagem a mulheres vítimas de violência doméstica na atenção primária: reconhecimento, acolhimento e manejo. Scientific Electronic Archives, 17(3). https://doi.org/10.36560/17320241883

Garcia, D. (2020). Violência contra a mulher negra no brasil. Revista Brasileira de Sociologia do Direito, 7(2), 97–120. https://doi.org/10.21910/rbsd.v7n2.2020.381

Gonsalves, K.; Guimarães, A. (2021). Políticas públicas e gênero: reflexões em períodos de pandemia. Primeiros Escritos, 11, 249–259. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5920.primeirosescritos.2021.178963

Holanda, R.; Sá, P. (2025). A persistência do feminicídio no brasil: análise jurídico-social da violência de gênero no contexto do ordenamento brasileiro. Cuadernos de Educación y Desarrollo, 17(7), e8967. https://doi.org/10.55905/cuadv17n7-097

Kalb, C.; Silva, R. (2023). Interseccionalidade e violência de gênero dentro do lar. Revista Direito e Sexualidade, 4(2), 121–146. https://doi.org/10.9771/rds.v4i2.55367

Lavratti, I.; Júnior, W. (2022). Mulheres sem terra em tempos de pandemia de covid-19. Revista do Instituto de Políticas Públicas de Marília, 8, 37–50. https://doi.org/10.36311/2447-780x.2022.esp.p37

Lobo, J. (2020). Uma outra pandemia no brasil: as vítimas da violência doméstica no isolamento social e a “incomunicabilidade da dor”. Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia, 8(1), 20–26. https://doi.org/10.15210/tes.v8i0.18901

Machado, S. (2025). Entre avanços e resistências: a violência contra a mulher no brasil contemporâneo. Revista de Gestão e Secretariado, 16(5), e4892. https://doi.org/10.7769/gesec.v16i5.4892

Meneghel, S. (2019). Será a universidade imune às discriminações sociais? Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 23. https://doi.org/10.1590/interface.190577

Miranda, C.; Nogueira, R.; Carvalho, M. (2024). Violências contra mulheres jornalistas no exercício profissional: o cenário hostil vivenciado no brasil. Revista Contracampo, 43(1). https://doi.org/10.22409/contracampo.v43i1.59053

Miranda, R. (2024). Violência contra a mulher e o aumento dos índices de violência doméstica no brasil. RECIMA21 – Revista Científica Multidisciplinar, 5(10), e5105782. https://doi.org/10.47820/recima21.v5i10.5782

Published

2025-12-15

How to Cite

Kraisch, R. J., Fonseca, G. G. C., Ramos, A. C. F. de A. de S., de Oliveira, P. T. G., de Toni Junior, C. N., dos Santos, M. M., & Cavalcante, M. F. A. de F. (2025). REDPIL IDEOLOGY AND ITS IMPACTS ON GENDER VIOLENCE. Revista De Geopolítica, 16(5), e1142. https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-279