LA IDEOLOGÍA DEL REDPIL Y SUS IMPACTOS EN LA VIOLENCIA DE GÉNERO
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-279Palabras clave:
Violencia de Género, Ideología de la Píldora Roja, Manosfera, MasculinidadesResumen
La violencia de género en Brasil es un fenómeno estructural que persiste a pesar de los avances legislativos de las últimas décadas. La irrupción de la ideología de la píldora roja en el ámbito digital brasileño representa una nueva dimensión de este problema, difundiendo discursos misóginos que legitiman la dominación masculina y descalifican las demandas feministas. Este estudio analiza la relación entre la ideología de la píldora roja y sus impactos en la violencia de género, investigando cómo las narrativas digitales antifeministas contribuyen a la perpetuación de las prácticas violentas contra las mujeres. La investigación se caracteriza por ser un estudio cualitativo de carácter exploratorio y descriptivo, basado en un análisis crítico del discurso de materiales recopilados en plataformas digitales brasileñas entre 2020 y 2024. Los resultados revelan tres ejes discursivos principales: la naturalización de la desigualdad mediante argumentos biologizantes, la victimización masculina como inversión de responsabilidades y la descalificación sistemática de las mujeres y el feminismo. El análisis demuestra que la ideología de la píldora roja opera como un obstáculo significativo para los esfuerzos de lucha contra la violencia de género, ofreciendo justificaciones ideológicas contemporáneas para mantener los privilegios masculinos. El estudio concluye que las políticas públicas eficaces deben incluir estrategias para la alfabetización digital crítica y la deconstrucción de narrativas misóginas.
Descargas
Referencias
Albuquerque, R. (2024). Oito anos da lei do feminicídio (13.104/15) e muitos desafios. Mediações: Revista de Ciências Sociais, 29(1), 1–19. https://doi.org/10.5433/2176-6665.2024v29n1e49160
Alves, B.; Brito, T.; Lucena, K. (2024). Avanços e desafios no enfrentamento da violência doméstica: revisão integrativa. Revista REMECS – Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde, 9(15), 195–208. https://doi.org/10.24281/rremecs2024.9.15.195208
Araújo, W.; Souza, L. (2025). Uma análise da percepção da sociedade brasileira sobre a violência contra a mulher. Programa de Iniciação Científica (PIC/UniCEUB): Relatórios de Pesquisa. https://doi.org/10.5102/pic.n0.2023.9968
Arruda, L.; Bueno, M. (2022). Violência contra a mulher. Academia de Direito, 4, 871–894. https://doi.org/10.24302/acaddir.v4.3881
Bertolin, P.; Andrade, D.; Marcandeli, R. (2025). Estaria o judiciário brasileiro apto a julgar com perspectiva de gênero? reflexões necessárias considerando a realidade nacional. Prim@ Facie, 22(51). https://doi.org/10.22478/ufpb.1678-2593.2023v22n51.66652
Bervian, G.; Costa, M.; Silva, E.; Arboit, J.; Honnef, F. (2019). Violence against rural women: conceptions of professionals in the intersectoral network of care. Enfermería Global, 18(2), 144–179. https://doi.org/10.6018/eglobal.18.2.324811
Francisco, E.; Oliveira, J.; Weizemann, L.; Karas, G.; Cheffer, M. (2024). Assistência de enfermagem a mulheres vítimas de violência doméstica na atenção primária: reconhecimento, acolhimento e manejo. Scientific Electronic Archives, 17(3). https://doi.org/10.36560/17320241883
Garcia, D. (2020). Violência contra a mulher negra no brasil. Revista Brasileira de Sociologia do Direito, 7(2), 97–120. https://doi.org/10.21910/rbsd.v7n2.2020.381
Gonsalves, K.; Guimarães, A. (2021). Políticas públicas e gênero: reflexões em períodos de pandemia. Primeiros Escritos, 11, 249–259. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5920.primeirosescritos.2021.178963
Holanda, R.; Sá, P. (2025). A persistência do feminicídio no brasil: análise jurídico-social da violência de gênero no contexto do ordenamento brasileiro. Cuadernos de Educación y Desarrollo, 17(7), e8967. https://doi.org/10.55905/cuadv17n7-097
Kalb, C.; Silva, R. (2023). Interseccionalidade e violência de gênero dentro do lar. Revista Direito e Sexualidade, 4(2), 121–146. https://doi.org/10.9771/rds.v4i2.55367
Lavratti, I.; Júnior, W. (2022). Mulheres sem terra em tempos de pandemia de covid-19. Revista do Instituto de Políticas Públicas de Marília, 8, 37–50. https://doi.org/10.36311/2447-780x.2022.esp.p37
Lobo, J. (2020). Uma outra pandemia no brasil: as vítimas da violência doméstica no isolamento social e a “incomunicabilidade da dor”. Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia, 8(1), 20–26. https://doi.org/10.15210/tes.v8i0.18901
Machado, S. (2025). Entre avanços e resistências: a violência contra a mulher no brasil contemporâneo. Revista de Gestão e Secretariado, 16(5), e4892. https://doi.org/10.7769/gesec.v16i5.4892
Meneghel, S. (2019). Será a universidade imune às discriminações sociais? Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 23. https://doi.org/10.1590/interface.190577
Miranda, C.; Nogueira, R.; Carvalho, M. (2024). Violências contra mulheres jornalistas no exercício profissional: o cenário hostil vivenciado no brasil. Revista Contracampo, 43(1). https://doi.org/10.22409/contracampo.v43i1.59053
Miranda, R. (2024). Violência contra a mulher e o aumento dos índices de violência doméstica no brasil. RECIMA21 – Revista Científica Multidisciplinar, 5(10), e5105782. https://doi.org/10.47820/recima21.v5i10.5782