COSMOLOGÍA INDÍGENA DE LA DISCAPACIDAD Y EL CONCEPTO DE "INTERFERENCIA": IMPLICACIONES TEÓRICAS Y PRÁCTICAS PARA LA EDUCACIÓN ESPECIAL DESCOLONIAL EN LA AMAZONÍA
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n4-092Palabras clave:
Discapacidad, Cosmología Indígena, Ingestión, Educación Especial, Interculturalidad Crítica, Decolonialidad, AmazoníaResumen
Este artículo profundiza en uno de los principales hallazgos de la tesis doctoral "Por una Inclusión con Raíces Originarias: Intersección entre la Educación Escolar Indígena y la Educación Especial en Amazonas", actualmente en la fase final de preparación para su defensa en el Programa de Posgrado en Educación (PPGE) de la Universidad Federal de Amazonas (UFAM). El estudio explora las concepciones indígenas de la discapacidad entre los pueblos Karapãna y Baré de la Comunidad del Parque das Tribos en Amazonas. Contrariamente al modelo biomédico occidental, la investigación revela una comprensión holística y espiritual de la discapacidad, reinterpretada por el concepto de "ingeramento" como un dispositivo cosmo-ontológico nativo. Este "ingeramento" atribuye a la discapacidad un propósito espiritual y de sabiduría, informando prácticas de cuidado e inclusión colectivas que desafían la patologización y la medicalización individual. El análisis, basado en la Teoría de las Representaciones Sociales, la Interculturalidad Crítica y el Análisis Narrativo, demuestra las implicaciones teóricas y prácticas de esta cosmovisión para la descolonización de la Educación Especial, proponiendo enfoques verdaderamente interculturales y multiepistémicos. El artículo analiza cómo esta perspectiva indígena puede transformar las prácticas educativas, promoviendo la inclusión que valora la diversidad como fuente de enriquecimiento y conocimiento.
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Referencias
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