ESTUDOS ORGANIZACIONAIS E OS LIMITES DA DEMOCRACIA AMERICANA EM TOCQUEVILLE
DOI:
https://doi.org/10.56238/revgeov16n5-021Palavras-chave:
Estudos Organizacionais, A Democracia na América, Alexis de TocquevilleResumo
Este artigo, intitulado “Estudos Organizacionais e os Limites da Democracia Americana em Tocqueville”, tem como objetivo analisar os limites da democracia à luz das ideias de Alexis de Tocqueville, focando nos riscos da "tirania da maioria" e suas implicações para as organizações. Justifica-se pela relevância contemporânea do tema, especialmente em contextos de polarização e desinformação, que ameaçam a diversidade e a eficácia decisória. Metodologicamente, adota-se um estudo bibliográfico, revisando obras clássicas (como A Democracia na América de Tocqueville) e autores contemporâneos para articular teoria política e gestão organizacional. Os resultados destacam três eixos críticos: (1) a manipulação da maioria por narrativas externas; (2) a opressão das minorias; e (3) a tensão entre participação popular e expertise técnica. Conclui-se que a democracia ideal requer equilíbrio entre soberania popular e mecanismos de proteção institucional (como tribunais independentes e educação cívica), garantindo liberdade, justiça e bem comum sem suprimir a voz das urnas. Contribui, portanto, para a reflexão interdisciplinar entre política e administração contemporânea.
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